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Olhares da Resistência: O Audiovisual como Ferramenta de Empoderamento em Petrópolis

  • Foto do escritor: Instituto TJNS
    Instituto TJNS
  • 24 de jun.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 11 de set.

Em meio aos desafios sociais e ambientais, o Instituto TJNS lança luz sobre vozes que historicamente foram silenciadas com o projeto "Olhares da Resistência: Audiovisual e Justiça Racial". A iniciativa, que busca capacitar mulheres negras, jovens e pessoas LGBTQIA+ a utilizar o audiovisual, transforma a fotografia e o cinema amador em poderosas ferramentas de expressão cultural e de denúncia das injustiças vivenciadas em suas comunidades.


O projeto, que promoveu encontros gratuitos com mulheres do Caxambu e do Morro da Oficina, em Petrópolis, é uma resposta à necessidade de empoderar vozes marginalizadas. A capacitação oferecida pelo Instituto TJNS vai muito além da técnica. Ao longo de cinco encontros, as participantes mergulharam em rodas de troca que abordaram temas como letramento racial, acolhimento psicológico, fotografia, produção de vídeos e o uso estratégico das redes sociais para ganhar visibilidade. O objetivo é claro: permitir que os próprios moradores se tornem contadores de suas histórias, valorizando as narrativas locais e promovendo a incidência política.


O resultado dessa jornada colaborativa são dois curtas-documentários impactantes, criados a partir das vivências e percepções das participantes. Intitulados "Vozes do Caxambu" e "Depois da chuva", os filmes entrelaçam memórias, território e justiça racial, revelando, de forma sensível e potente, experiências de pertencimento, perdas, luto, cuidado e a força da reconstrução.


O "Olhares da Resistência" demonstra que o audiovisual pode ser mais do que entretenimento; pode ser uma ferramenta de resgate da dignidade, de reafirmação de identidades e de luta. Ao equipar as comunidades com as habilidades para narrar suas próprias histórias, o Instituto TJNS não apenas fomenta a criatividade, mas também fortalece o tecido social, mostrando que a resistência, quando vista e ouvida, é a maior forma de justiça.

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